A faloplastia é uma cirurgia plástica que tem como objetivo reconstruir, criar ou modificar o pênis, seja por motivos estéticos, funcionais ou de identidade de gênero. A faloplastia pode ser indicada para casos de micropênis, perda do pênis por trauma ou câncer, malformações congênitas, doença de Peyronie, disforia de gênero ou insatisfação com o tamanho ou a forma do órgão genital.
O que é a faloplastia?
A faloplastia é um procedimento cirúrgico que utiliza tecidos de outras partes do corpo, como a pele, a gordura, o músculo ou o osso, para criar ou aumentar o pênis. A faloplastia pode ser realizada de diferentes formas, dependendo do objetivo e da complexidade do caso. Algumas das técnicas mais comuns são:
Faloplastia de aumento: consiste em aumentar o comprimento ou a espessura do pênis, através da liberação do ligamento suspensor, da injeção de gordura ou da colocação de enxertos de pele ou de material sintético. Essa técnica é procurada por homens que se sentem insatisfeitos com o tamanho do seu pênis, mas que não apresentam nenhuma condição médica que justifique a cirurgia. Os resultados podem variar de acordo com a técnica utilizada e o paciente pode apresentar complicações, como infecção, hematoma, deformidade, perda de sensibilidade ou disfunção erétil.
Faloplastia de reconstrução: visa restaurar a anatomia e a função do pênis que foi danificado por trauma, câncer, infecção ou doença de Peyronie. Essa técnica envolve a remoção do tecido cicatricial, a correção da curvatura, a reconstrução da uretra e a implantação de próteses penianas, se necessário. A faloplastia de reconstrução pode melhorar a qualidade de vida, a autoestima e a capacidade sexual dos pacientes que sofrem com essas condições.
Faloplastia de neofaloplastia: tem como finalidade criar um novo pênis para homens que nasceram sem o órgão (afalia), que perderam o pênis por amputação ou que desejam mudar de sexo (transição de gênero). Essa técnica é a mais complexa e requer várias etapas cirúrgicas, que incluem a retirada de um retalho de pele de outra região do corpo (como o antebraço, a coxa ou o abdômen), a formação do falo, a criação da uretra, a construção do escroto, a inserção de próteses penianas e a realização de cirurgias complementares para melhorar a estética e a sensibilidade do novo pênis.
Quais são as causas da faloplastia?
As causas que levam à realização da faloplastia podem ser divididas em três grupos principais:
Causas congênitas: são aquelas que estão presentes desde o nascimento e que afetam o desenvolvimento normal do pênis. Alguns exemplos são: micropênis, hipospadia, epispadia, pseudo-hermafroditismo e afalia.
Causas adquiridas: são aquelas que surgem ao longo da vida e que provocam alterações na estrutura ou na função do pênis. Alguns exemplos são: trauma, câncer, infecção, doença de Peyronie e circuncisão mal realizada.
Causas psicológicas: são aquelas que estão relacionadas à percepção subjetiva do indivíduo sobre o seu próprio corpo e que geram insatisfação, angústia ou sofrimento. Alguns exemplos são: disforia de gênero, baixa autoestima, ansiedade e depressão.
Como é feito o diagnóstico da faloplastia?
O diagnóstico da faloplastia é feito com base na avaliação clínica do paciente, que inclui a anamnese, o exame físico e a aplicação de questionários de qualidade de vida e de função sexual. Além disso, podem ser solicitados exames complementares, como ultrassonografia, urofluxometria, uretrografia, cavernosometria e cavernosografia, para avaliar a anatomia, a vascularização, a inervação e a uretra do pênis.
O diagnóstico da faloplastia também envolve uma avaliação psicológica do paciente, para verificar as suas expectativas, motivações, emoções e possíveis transtornos mentais que possam interferir no resultado da cirurgia. Essa avaliação é especialmente importante nos casos de faloplastia de aumento e de neofaloplastia, pois nem sempre a cirurgia é capaz de resolver os problemas de autoimagem e de identidade de gênero do paciente.
Como é feito o tratamento da faloplastia?
O tratamento da faloplastia é feito por meio de cirurgia, que pode ser realizada sob anestesia geral ou local, dependendo da técnica e da extensão do procedimento. A cirurgia pode durar de duas a doze horas, e o paciente pode receber alta no mesmo dia ou permanecer internado por alguns dias, conforme a recuperação.
O pós-operatório da faloplastia requer cuidados especiais, como o uso de antibióticos, analgésicos, anti-inflamatórios e curativos, a higiene adequada da região operada, o repouso relativo, a abstinência sexual e a realização de fisioterapia peniana. O paciente deve seguir as orientações médicas e retornar ao consultório para as consultas de revisão e a retirada dos pontos. O tempo de recuperação varia de acordo com o tipo de faloplastia, podendo levar de um a seis meses.
Qual é o papel da urologia reconstrutora na faloplastia?
A urologia reconstrutora é uma subespecialidade da urologia que se dedica ao tratamento das doenças e das lesões que afetam o trato urinário e genital, tanto em homens quanto em mulheres. Os urologistas reconstrutores são profissionais capacitados para realizar cirurgias complexas e delicadas, que visam restaurar a anatomia, a função e a estética dos órgãos afetados.
A urologia reconstrutora tem um papel crucial na faloplastia, pois é responsável por planejar, executar e acompanhar os casos que necessitam de intervenção cirúrgica no pênis. Os urologistas reconstrutores utilizam técnicas avançadas e inovadoras, que permitem obter resultados satisfatórios e duradouros, com baixas taxas de complicações e reoperações. Além disso, os urologistas reconstrutores trabalham em equipe multidisciplinar, que envolve outros especialistas, como cirurgiões plásticos, ginecologistas, endocrinologistas, psicólogos e fisioterapeutas, para oferecer um atendimento integral e humanizado aos pacientes.
Fonte:
https://luizaugustowestin.com.br/
http://urologiareconstrutiva.com.br/
www.omens.com.br
www.momentosaude.com.br
www.sanarmed.com
